Big Data: como extrair valor de grandes conjuntos de dados

Conheça o conceito de big data e os principais detalhes sobre esse conjunto de dados e como a sua empresa pode extrair valor deles.
O que vamos abordar nesse artigo
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Em um mundo repleto de avanços tecnológicos, a quantidade de informações disponíveis é gigantesca e fluem em uma velocidade impressionante. Esse acúmulo enorme de informação é conhecido como Big Data, e os dados são gerados diariamente pela população, principalmente no ambiente online. 

Tudo isso torna o cenário mercadológico cada vez mais rico e competitivo, afinal, as empresas possuem a oportunidade e o desafio de utilizar estes dados em suas ações. No entanto, utilizar o Big Data é mais do que apenas coletar e aplicar dados e, se aplicado de forma estratégica, traz muitos benefícios para os negócios.

Neste artigo, vamos abordar o conceito de big data, além dos principais detalhes sobre esse conjunto de dados e como as empresas podem extrair valor deles.

Boa leitura!

O que é Big Data?

Antes de mais nada, é preciso entender de forma mais profunda o que é o Big Data, suas características e funcionalidades. Big Data é um termo utilizado para definir um grande volume de dados, sejam eles estruturados ou não, e que na maioria das vezes são complexos e variados. Trata-se de um número enorme de dados, já que se refere a todo e qualquer dado disponível de forma online, de modo sigiloso, incluindo não apenas os bancos de dados públicos, mas também os privados.

Além disso, o big data também se refere aos processos do mecanismo de coleta, análise e interpretação dos dados armazenados de forma remota. Afinal, qualquer informação que está na internet pode ser acessada, coletada e agrupada em grande velocidade, com o uso de tecnologia da informação.

Dessa forma, é possível acessar tais informações por meio de diversas fontes, como bancos de dados públicos ou empresas, históricos de transações de compra e venda, canais de interação e compartilhamento de dados dos usuários em redes sociais, e utilizá-las para obter insights importantes. Por isso, atualmente as empresas conseguem obter mais feedbacks e informações extremamente úteis sobre o seu público-alvo e a população em geral, que não existiriam sem o big data.

Conheça os 5 Vs do Big Data

Apesar de ser cada vez mais comum e utilizado de forma massiva nos dias atuais, o big data não é um termo novo, já que surgiu na década de 1990 na NASA, usado para descrever dados complexos que fugiam da capacidade de processamento dos computadores na época.

Em 2001, depois de anos utilizando, o conceito ganhou destaque e foi quando o analista de dados Doug Laney definiu o big data baseado em características essenciais, os chamados 3 Vs. São eles:

Volume

Uma das principais características do big data é o volume, já que existe um número muito expressivo de dados e com o desenvolvimento das tecnologias, a tendência é de um crescimento ainda maior nos próximos anos. O volume do big data indica a quantidade de dados gerada por segundo e é mensurada em zettabytes (ZB) e em yottabytes (YB).

Variedade

Por estarem disponíveis em grande volume, os dados também tem uma enorme variedade de formatos, o que pode ser um desafio, por dificultar a interpretação e organização. Existem variados tipos de dados disponíveis, como vídeos, SMS, XMLs, textos, etc.

Velocidade

A velocidade é o ponto-chave do big data, e a velocidade representa a agilidade com que os dados são compartilhados e processados em tempo real, sem necessariamente serem armazenados, como ocorre na visualização de conteúdos e postagens nas redes sociais.

Alguns anos depois, foram definidos 2 Vs adicionais aos 3 Vs, totalizando então a definição atual para o big data, que são:

Valor

Neste caso, o valor nada mais é do que a qualidade dos dados e a utilidade de cada um para diferentes aplicações. Ou seja, diferentes tipos de informação podem ou não ter valor a depender da empresa que irá utilizá-la.

Veracidade

Por fim, a veracidade está diretamente ligada à apuração dos dados para garantir que não haverá acúmulo de informações falsas e desnecessárias para a empresa. Além disso, analisar com cuidado os dados ajuda a evitar fake news.

A importância do Big Data para os negócios

Como já abordamos anteriormente, nos dias atuais todos nós produzimos uma quantidade de dados sem precedentes, seja através do uso de redes sociais, pelo consumo de produtos e serviços online, ou até mesmo em sites de busca e qualquer outro momento em que inserimos dados de forma pública.

E a tendência é de que este número aumente ainda mais ao longo dos anos. Segundo o relatório “Data Age 2025” da IDC e Seagate, a previsão é de que em 2025 cada pessoa irá gerar cerca de 5,3 GB de dados por dia, incluindo todas as  atividades digitais. 

Assim, as empresas do mundo todo estão diante de uma imensidão de dados e informações que podem e devem ser utilizadas de forma estratégica em diversas áreas internas para manter o crescimento saudável da organização. Porém, para isso é preciso, antes de mais nada, entender o funcionamento do big data, os tipos de dados disponíveis e como coletá-los para aplicar na rotina da empresa.

Como funciona a coleta de dados no Big Data?

Como já foi dito, o big data reúne dados de várias fontes online, como bancos de dados públicos, cadastros em e-commerces, compras e interações de clientes, históricos de mensagens e ações em redes sociais. Mas, como todos esses dados coletados são de fato analisados?

Para entender se de fato os dados coletados agregam valor e são úteis é necessário utilizar o big data analytics, que realiza o cruzamento e análise através de ferramentas específicas que seguem uma ordem: organização, integração e análise/modelagem.

Na primeira etapa, os dados são organizados e filtrados para reduzir a chance de erros, além de eliminar fake news e campos incompletos. Depois, a integração é responsável por dar tratamentos específicos a estes dados, que possuem características e formatos diferentes. Por fim, na etapa de análise e modelagem, os dados divididos em categorias são analisados para que seja possível identificar a correlação e causalidade entre eles, e assim, sejam transformados em informações completas e valiosas.

Saiba quais são os tipos de dados existentes

Dessa forma, podemos afirmar que existem dois principais tipos de dados no big data: os estruturados e os não estruturados. Entenda do que se trata cada um deles:

Dados estruturados

São todos aqueles que possuem uma estrutura ou formato específico e rígido, podendo ser classificados em categorias, além de permitirem a definição de localização, informações de perfis e vendas.

Basicamente, os dados estruturados são aqueles gerados de forma mais tradicional, seja em softwares de empresas, sistemas financeiros ou recursos humanos. Em geral, incluem informações sobre clientes, colaboradores e outros contatos internos.

Dados não estruturados

Por outro lado, os dados não estruturados são aqueles que não possuem uma estrutura específica, o que torna mais complexo o trabalho de quem irá prepará-los. Em sua maioria, são dados coletados em redes sociais, mas também em jornais online e outros portais de informação.

Por se tratarem de dados com fontes de textos, imagens, áudios e vídeos, existe uma variedade maior de informações inseridas neles, o que torna o trabalho de estruturação mais difícil, mas também possibilitam a geração de mais insights estratégicos.

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Vantagens de utilizar os dados e insights extraídos

Como já citamos no início deste artigo, o big data é uma ferramenta extremamente importante para empresas de todos os setores atualmente. Afinal, ter à disposição uma grande quantidade de dados dos mais diversos tipos sobre a população é a melhor forma de obter informações de forma prática e acessível.

Além de facilitar a coleta e análise dos dados, o big data proporciona aos negócios a oportunidade de obter insights estratégicos em relação ao comportamento e desejos dos consumidores e a previsão de tendências, permitindo a criação de novos produtos/serviços e a implementação de melhorias.

E não para por aí, utilizar o big data de forma estratégica e inteligente pode trazer muitas outras vantagens para as empresas, como o aumento da produtividade, redução de custos, melhor identificação da satisfação dos clientes, desenvolvimento de novas tecnologias e aumento da segurança da informação.

Como aplicar o potencial do Big Data em sua empresa?

Agora que você já sabe tudo sobre o big data, seu funcionamento e importância para as empresas, fica a dúvida: como eu posso utilizá-lo no dia a dia do meu negócio e extrair valor destes dados? Calma, nós vamos te ajudar!

Pode parecer uma tarefa muito difícil, mas implementar o big data na rotina da sua empresa não só é possível, como é necessário. Para isso, antes de mais nada, é preciso desenvolver a cultura data driven, ou seja, a de tomar decisões estratégicas orientadas por dados. 

Além disso, você precisará planejar a ação, determinando os objetivos a alcançar com o uso dos dados e capacitar a sua equipe para trabalhar com mais tecnologia. Se for possível, conte com profissionais especializados no assunto para a coleta e o tratamento de dados da melhor forma.

Assim, será possível obter uma coleta de dados eficiente, armazenamento e gerenciamento adequados e uma análise avançada, para que a sua empresa possa tomar decisões informadas e estratégicas de forma mais assertiva, ganhando vantagens competitivas no mercado. Seu negócio poderá personalizar produtos e serviços, melhorando a experiência do cliente e aumentando a fidelidade.

Por fim, é preciso manter uma rotina de monitoramento e implementação de melhorias para que o uso de dados e informações continue funcionando corretamente e trazendo benefícios para a empresa, os funcionários e clientes.

A tecnologia permite acesso a um oceano de dados disponíveis, e deixar seu negócio preso ao passado não é mais uma opção. Investir no big data é a melhor forma de tomar melhores decisões e ter mais eficiência.

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Escrito por
Ana Paula
Publicitária formada pela UNAERP, entusiasta da escrita e produção de conteúdo. Faço parte do time de criação da Mutum e atuo como Social Media. Tópico importante: amo sofrer pela Beyoncé!
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