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Os algoritmos do Google são o coração da plataforma — o mecanismo de pesquisa mais utilizado no mundo, dominando o mercado de buscas online.
São eles que determinam quais páginas serão exibidas e em que ordem.
Neste guia definitivo, você conhecerá a evolução destes algoritmos, as mudanças mais recentes e como elas influenciam a performance dos seus conteúdos, além das boas práticas para otimizar seu site.
Continue lendo para entender melhor como a plataforma organiza a quantidade de informações disponíveis na web e como destacar seu negócio nesse cenário.
Boa leitura!
O que são os algoritmos do Google?
Os algoritmos do Google podem ser entendidos como um conjunto de regras inteligentes que o motor de busca usa para ranquear quais páginas aparecem primeiro nos resultados de pesquisa.
Eles funcionam como um filtro super avançado que analisa bilhões de sites ao mesmo tempo e mostram qual é mais relevante para cada busca, de acordo com a palavra-chave utilizada.
Todavia, diversos critérios importantes também são levados em consideração antes que o Google exiba um resultado.
Os principais são:
- nível de correspondência do conteúdo à pergunta;
- qualidade do texto, imagens, etc.;
- facilidade de navegação da página;
- quantidade de sites relevantes que linkam para a página;
- responsividade do design (amigável para versão mobile);
- segurança do site;
- acessibilidade digital;
- atualização dos dados;
- velocidade de carregamento da página;
- engajamento das pessoas com o conteúdo.
Ou seja, além de se certificar de que a dúvida pesquisada será respondida, os algoritmos avaliam a experiência do usuário (user experience ou UX apenas) como um todo dentro da página.
Por que os algoritmos do Google foram criados?
Desde a sua criação, o Google vem aperfeiçoando continuamente esses mecanismos para entregar respostas cada vez mais precisas e alinhadas à intenção do usuário.
A missão da plataforma é “organizar as informações do mundo e torná-las universalmente acessíveis e úteis”.
Portanto, é possível afirmar que os algoritmos existem para mostrar as respostas mais precisas e completas para cada busca, adaptando-se ao avanço da tecnologia e das tendências de consumo de informação.
Como os algoritmos do Google funcionam?
Os algoritmos do Google são sistemas avançados que combinam inteligência artificial (IA), aprendizado de máquina (machine learning) e regras matemáticas para analisar, classificar e ranquear as páginas da web.
Seu funcionamento pode ser dividido em três etapas principais:
- Rastreamento
Primeiro, os “crawlers” — também conhecidos como web crawlers, spiders ou bots — (programas automatizados que realizam a varredura e coleta de dados de websites), percorrem a internet seguindo links em busca de novas páginas e atualizações.
- Indexação
Em seguida, os conteúdos são analisados e armazenados em um gigantesco banco de dados chamado “Índice do Google”.
É como uma biblioteca digital que armazena e organiza todas as páginas da internet que já foram rastreadas.
- Ranqueamento
Dessa forma, quando um usuário faz uma consulta de busca, o sistema cruza dados em milissegundos para achar as melhores correspondências de acordo com a sua pertinência.
Para isso, são considerados fatores como:
- qualidade do conteúdo;
- confiabilidade e relevância da página para o assunto;
- experiência e intenção da pesquisa do usuário.
Além disso, o Google ajusta continuamente seus algoritmos por meio do aprendizado de máquina, adaptando-se às mudanças nos padrões de busca e comportamento de navegação das pessoas.
ADENDO: os feedbacks dos usuários também são utilizados para refiná-los. Portanto, páginas que empregam táticas manipuladoras ou oferecem má experiência de usabilidade são penalizadas, perdendo posições no ranking ou sendo removidas do índice do Google e, consequentemente, da SERP.
Afinal, o que é a SERP?
SERP significa “Search Engine Results Page”, ou seja, página de resultados de pesquisa.
É ela que exibe anúncios, imagens, respostas rápidas, vídeos, lojas, entre outros, após uma busca online.
Vale destacar que cada buscador tem uma página de resultados própria.
Qual é a frequência das atualizações dos algoritmos do Google?
Os algoritmos do Google passam por pequenos ajustes várias vezes ao dia — de acordo com Danny Sullivan, representante do Google, o buscador faz em média nove mudanças por dia no algoritmo, o que equivale a mais de 3.200 alterações por ano.
Todavia, a plataforma costuma lançar as atualizações realmente significativas 4 vezes por ano, em meses alternados, por meio do “Core Update” (ou “Atualização Central”, em tradução livre).
Nele, são reveladas as principais diretrizes de classificação de pesquisa do Google, as quais geram impacto direto sobre as estratégias de SEO (Search Engine Optimization, ou otimização para mecanismos de busca).
Desse modo, é necessário que as empresas B2B realizem ajustes rápidos em seus conteúdos e se alinhem às novas exigências para que possam manter uma posição competitiva no ranking do Google.
Principais atualizações do algortimo do Google ao longo dos anos
É fundamental entender como cada atualização mudou o SEO para direcionar suas estratégias com inteligência e precisão.
Conheça as principais:
Panda
Penaliza conteúdo de baixa qualidade ou duplicado.
Lançada em 2011, a atualização Panda surgiu para penalizar páginas com conteúdo fraco, duplicado, raso ou pouco útil.
Seu foco é priorizar conteúdos originais, relevantes e que realmente entreguem valor ao usuário.
Assim, sites que utilizam táticas como duplicação interna, páginas com palavras-chave soltas e falta de profundidade informacional podem sofrer perda significativa de posicionamento.
Penguin
Combate links artificiais e spam.
Lançada em 2012, a atualização Penguin surgiu para combater práticas manipuladoras de SEO, como link building (construção de links) artificial, troca de links em massa e uso de backlinks (quando um site linka para o outro mutuamente) de baixa qualidade.
A relevância e a naturalidade do perfil de links de um site são analisadas cuidadosamente para valorizar links conquistados organicamente, vindos de fontes confiáveis e pertinentes para o segmento do negócio.
Hummingbird
Entende a intenção por trás das buscas.
Lançada em 2013, a atualização Hummingbird trouxe a capacidade do Google de entender a intenção por trás da busca, não apenas as palavras-chave digitadas.
Por meio dela, sinônimos, contexto semântico e estrutura da frase começam a ser consideradas para entregar resultados mais alinhados ao que o usuário realmente quer encontrar.
RankBrain
Aprende com comportamentos para melhorar resultados.
Lançado em 2015, o RankBrain é o componente de inteligência artificial do algoritmo do Google, responsável por aprender com o comportamento dos usuários e ajustar os resultados das respostas com base em sinais como:
- taxa de cliques;
- tempo de permanência na página;
- engajamento com o conteúdo.
O RankBrain utiliza aprendizado de máquina para entender melhor as buscas dos usuários, interpretando consultas complexas e identificando a intenção por trás das palavras-chave digitadas.
Dessa forma, o Google consegue oferecer resultados mais relevantes, mesmo quando a busca não é exatamente igual ao conteúdo presente nas páginas.
BERT
Interpreta palavras no contexto, como linguagem natural.
Lançada em 2019, a atualização BERT (Bidirectional Encoder Representations from Transformers) é considerada uma das maiores da década.
O BERT trouxe ao Google a capacidade de entender o significado das palavras dentro do contexto de uma frase completa, com base em modelos de linguagem natural.
Isso permitiu que o mecanismo de busca passasse a interpretar pesquisas mais longas e específicas com muito mais precisão por meio da PLN (Processamento de Linguagem Natural), permitindo o entendimento por meio do mesmo método usado por seres humanos.
Core Updates
Atualizações gerais que refinam a relevância dos conteúdos web.
Como já mencionados, os Core Updates são atualizações amplas e regulares que ajustam os critérios gerais de ranqueamento do Google com base na evolução da internet e do comportamento dos usuários.
Apesar de não terem um foco específico, impactam drasticamente áreas como autoridade do site e das páginas únicas dentro dele, relevância e estrutura do conteúdo.
Portanto, para empresas B2B que atuam com vendas complexas, processos consultivos e tickets-médios elevados, dominar o funcionamento dos algoritmos do Google é um diferencial competitivo que permite aparecer nas primeiras posições da busca orgânica para gerar oportunidades reais de negócio.
Como as mudanças no algoritmo do Google afetam as empresas B2B?
As mudanças do algoritmo do Google podem afetar significativamente empresas B2B que dependem majoritariamente do tráfego orgânico vindo dos mecanismos de busca para gerar leads (potenciais clientes) e vendas, pois ditam:
- Posicionamento nos mecanismos de busca
Mudanças nos critérios de ranqueamento podem alterar a visibilidade de páginas importantes, exigindo ajustes estratégicos para manter ou conquistar posições nos resultados de pesquisa.
- Qualidade e relevância do conteúdo
Materiais que agreguem valor real ao usuário são os mais beneficiados. Sendo assim, as empresas precisam revisitar e aprimorar continuamente seus ativos digitais — content pruning (ou poda de conteúdo) é uma boa alternativa para manter seu blog limpo e relevante.
- Experiência de navegação
Fatores como performance do site, usabilidade em dispositivos móveis (mobile first) e segurança digital são determinantes para manter posições competitivas nos resultados de busca.
- Estratégia de SEO
Assim como os algoritmos do Google, o SEO também está em constante evolução. Portanto, adaptar rapidamente as estratégias conforme às novas diretrizes é fundamental para preservar a autoridade do site e o alcance orgânico.
- Novo cenário competitivo
Empresas ágeis na interpretação e implementação das novas regras ganham espaço nos resultados de pesquisa, enquanto aquelas que demoram a reagir podem perder espaço para concorrentes mais bem preparados.
Em resumo, empresas B2B que entendem que o SEO está sempre evoluindo e que, atualmente, o foco é oferecer a melhor experiência para o usuário, com conteúdo realmente útil, têm mais chances de permanecerem bem posicionadas na internet.
Últimas atualizações do algoritmo do Google
O Google está cada vez mais rigoroso contra práticas de spam e abuso de reputação, criando novas políticas para evitar manipulações nos resultados de busca.
A atualização mais recente, o Core Update de março de 2025, estabeleceu as seguintes regras:
- Priorização de conteúdos mais relevantes, satisfatórios e produzidos por criadores especializados, promovendo qualidade e autoridade.
- Reforço dos critérios de E-E-A-T (“Experiência, Especialização, Autoridade e Confiabilidade”, em português) como fator determinante para o ranqueamento.
- Penalização de conteúdos superficiais, desatualizados ou gerados exclusivamente por inteligência artificial sem revisão humana.
- Reavaliação da visibilidade de fóruns online, com queda de muitos sites, exceto plataformas robustas como Reddit.
- Expansão do uso de AI Overviews (resumos gerados por IA) em setores como entretenimento, gastronomia e turismo, impactando o tráfego de sites nestes nichos.
- Compromisso do Google em destacar ainda mais o conteúdo de criadores ao longo de 2025, incentivando produções autênticas e de valor agregado.
Portanto, empresas B2B que querem manter um bom posicionado precisam mirar em qualidade e boas práticas.
SUGESTÃO: entenda sobre “técnicas de Black Hat e White Hat” para cumprir estas boas práticas!
Ferramentas de análise para ranquemaneto no Google
Contar com ferramentas especializadas — que auxiliam na análise de palavras-chave, avaliação de concorrentes, monitoramento de desempenho do site e identificação de oportunidades — é essencial para alcançar e manter boas posições no Google.
Ferramenta | Função | Vantagem estratégica |
Google Search Console (GSC) | Monitora a presença do site no Google, identifica erros de indexação e analisa cliques | Ajuste técnico contínuo com base em dados reais fornecidos diretamente pelo Google |
SEMRush | Pesquisa palavras-chave, análise de backlinks e auditoria técnica de SEO | Visão completa do ambiente competitivo de SEO e identificação de oportunidades de ranqueamento |
Ahrefs | Analisa profundamente backlinks e faz o monitoramento de autoridade de domínio (DA) | Estratégia robusta de link building com base em dados confiáveis |
Moz | Rastreia a posição do site e páginas únicas, analisa as SERPs e faz sugestões de otimização | Otimização contínua de conteúdos com foco em fatores que impactam diretamente o ranqueamento |
Screaming Frog | Detecta problemas técnicos como links quebrados e títulos duplicados | Correção de erros críticos que afetam a indexação e a experiência do usuário |
Google Analytics 4 (GA4) | Analisa o comportamento do usuário, conversões e performance das páginas | Compreensão aprofundada da jornada do usuário e ajuste das estratégias conforme o comportamento real do visitante |
Surfer SEO | Sugere otimizações de conteúdo com base na análise das páginas que já ranqueiam bem | Produção de conteúdos alinhados com os principais sinais de ranqueamento do Google |
As ferramentas de SEO apresentadas permitem que as estratégias de otimização para os mecanismos de busca sejam fundamentadas em dados concretos, facilitando ajustes e otimizando a performance de forma contínua.
Além disso, ao seguir as orientações obtidas por meio das análises fornecidas, suas chances de conquistar e manter a primeira posição nos resultados de pesquisa aumentam consideravelmente.
Aprenda também “como escrever um artigo de blog” com base nas melhores práticas de SEO!
O futuro dos algoritmos do Google
A cada nova atualização, o Google reafirma seu compromisso com a qualidade de suas informações e com a experiência do usuário, compreendendo suas necessidades e desejos.
Sendo assim, é indispensável que as empresas B2B estejam atentas aos Cores Updates e dispostas a se adaptarem a cada nova exigência, pois todas influenciam a visibilidade nos resultados de pesquisa.
Neste cenário, é indispensável adotar uma abordagem proativa para que suas estratégias de SEO estejam alinhadas com as diretrizes mais recentes do Google.
Dessa forma, é possível maximizar e fortalecer a sua reputação de marca online e construir uma conexão mais significativa com potenciais clientes B2B.
INSIGHT: as atualizações dos algoritmos do Google não são obstáculos a serem superados, mas oportunidades para o seu negócio se destacar e oferecer valor genuíno aos usuários.
Apareça nas pesquisas do Google
Conte com a agência Mutum, especialista em estratégias de SEO para o mercado B2B, para posicionar sua empresa nos primeiros resultados do Google.
A Mutum trabalha com uma metodologia própria, baseada em dados e alinhada às últimas atualizações do Google Core Updates, para que seu negócio conquiste posições relevantes, gere cliques qualificados e transforme buscas em oportunidades reais de negócios.
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Perguntas frequentes sobre o algoritmo do Google
Principais dúvidas sobre o assunto esclarecidas.
Como funciona o ranqueamento do Google?
O ranking do Google é definido com base nos algoritmos, que avaliam critérios técnicos e de conteúdo, priorizando sites que oferecem informações úteis, bem estruturadas e alinhadas às boas práticas de SEO.
Como é feita a classificação de pesquisa no Google?
O Google analisa centenas de fatores, como relevância da página para o tema pesquisado, qualidade do conteúdo, autoridade do site, experiência e intenção de busca do usuário, para definir a ordem dos resultados.
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Quais são os algoritmos mais conhecidos na internet?
Os algoritmos mais famosos são os do Google (como RankBrain e BERT), os usados por outros mecanismos de pesquisas — como Bing e Yahoo — e os das redes sociais, sendo que cada uma utiliza o próprio algoritmo para exibir conteúdos.
Quais são os algoritmos de pesquisa?
Também conhecidos como algoritmos de busca, são procedimentos utilizados para encontrar informações dentro de uma coleção de dados. É possível classificá-los em busca linear (verifica item por item), busca binária (divide uma lista ordenada pela metade), busca em profundidade (explora um caminho até o fim antes de voltar), busca em largura (explora todos os caminhos paralelamente por níveis). Não são os algoritmos do Google em si, mas a forma como estes funcionam.