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Quando seu potencial cliente pesquisa pelas soluções que você oferece, é a sua empresa que aparece primeiro ou seus concorrentes?

Muitos fatores influenciam nos resultados de busca do Google e, para que as páginas do seu site apareçam em primeiro lugar, o SEO é indispensável.

Neste guia completo, você aprenderá tudo o que precisa saber sobre SEO para criar uma fonte de receita sustentável a longo prazo com o seu site.

Continue lendo para entender sobre otimizações on-page, off-page e técnicas.

Boa leitura!

O que é SEO?

SEO é a sigla para Search Engine Optimization que, em português, significa “otimização para os mecanismos de busca”.

Em outras palavras, é literalmente criar condições mais favoráveis para que os algoritmos dos buscadores entendam do que se trata cada conteúdo do seu site.

Geralmente, um site é dividido em:

  • home: a homepage é a página mais importante de todo o seu site, pois explica para o visitante sobre a marca, o que oferece e sua proposta de valor com diferenciais únicos e competitivos;
  • página(s) de produto(s) ou serviço(s): servem para que o usuário entenda quais produtos ou serviços pode adquirir, sendo que cada produto/serviço deve ter uma página única;
  • blog: é uma seção com múltiplas subpáginas com conteúdos  diversificados referentes ao tema do site — no contexto de SEO, é a principal fonte de atração de tráfego digital orgânico;
  • página “sobre nós”: conta a história, missão, visão e valores da empresa, organização ou indivíduo por trás do site;
  • página de cases: serve para compartilhar testemunhos, avaliações e depoimentos de usuários ou clientes satisfeitos;
  • página de contato: informa todas as formas de interação com a marca fora do site, além de ser o local ideal para a captura de e-mails.

Ainda que pareça óbvio, é preciso existir uma relação direta e coerente entre a URL de cada página, o título principal (H1) e o conteúdo dentro dela.

Isso porque, quando bem-estruturada, simplifica para que os mecanismos de busca mostrem a sua página quando o usuário fizer uma pesquisa relacionada ao tema abordado no seu site.

Em resumo, tudo o que envolve fazer o seu site ou alguma parte específica dele ser encontrado mais facilmente pelos buscadores — e aparecer nos primeiros resultados deles — é SEO.

O que é um mecanismo de busca

“Mecanismo de busca”, “mecanismo de pesquisa”, “ferramenta de busca”, “ferramenta de pesquisa”, “motor de busca”, “motor de pesquisa” ou apenas “buscador”, nada mais são do que sinônimos para definir um sistema digital que ajuda a encontrar informações na internet a partir de uma pesquisa/busca.

É como uma biblioteca online automatizada que:

  • entende a intenção da consula;
  • vasculha a web;
  • separa as informações mais completas;
  • mostra um leque de opções úteis, organizadas por relevância.

É como uma curadoria personalizada que filtra os conteúdos mais pertinentes para cada procura por meio da tecnologia de processamento de linguagem natural (NLP).

Quais são os motores de busca mais conhecidos?

O principal é o Google.

De acordo com a Statista, desde 1997, após o lançamento do Google Search, a empresa domina o mercado de motores de busca.

Ainda de acordo com a plataforma de dados global, em março de 2025, quase 80% das pesquisas feitas em computadores no mundo todo foram pelo Google. Ou seja, 8 a cada 10 pessoas usam o buscador para encontrar alguma informação na web.

Dados da Realiablesoft revelaram que o segundo e o terceiro mecanismo de pesquisa mais populares são o Microsoft Bing e o Yahoo, respectivamente.

Como as ferramentas de busca funcionam

Além dos buscadores tradicionais, outras ferramentas de pesquisa, como as utilizadas nas redes sociais, têm sua cota de participação no market share

Uma pesquisa da YPulse para o site Axios mostrou que 21% dos jovens entre 18 e 24 anos iniciam suas buscas pelo TikTok para encontrar informações.

Cada ferramenta de pesquisa possui seu próprio algoritmo com um funcionamento e objetivo distinto:

  • Os robôs do Google — também conhecidos como crawlers, spiders ou Googlebots — e de outros buscadores tradicionais, visam entregar os resultados mais relevantes e úteis para cada consulta.
  • Já no YouTube, o intuito é maximizar o tempo de exibição (watch time) e engajamento dos usuários.
  • Nas redes sociais, por outro lado, o foco é manter as pessoas o máximo de tempo possível dentro da plataforma. 

Vale destacar que cada rede social funciona de um jeito e prioriza fatores distintos para recomendar conteúdos.

Como fazer o site aparecer Google?

Como já mencionado, o Google é o rei das buscas online, estando tão presente no dia a dia das pessoas que, em momentos de dúvida, é comum ouvir: “dá um Google”.

Antes, era necessário horas em frente às estantes das bibliotecas e múltiplas consultas em livros para encontrar uma simples informação. 

Hoje, em menos de 1 segundo, o Google filtra os melhores sites e ainda resume a resposta principal com sua inteligência artifical (IA), fenômeno chamado IA Overview.

Sendo a ferramenta de busca preferida dos brasileiros tanto em smartphones, quanto em computadores e notebooks — segundo a 5º edição da pesquisa State of Search Brasil da Hedgehog Digital — o Google não é líder à toa.

Como empresa, sua missão é “organizar as informações do mundo e torná-las universalmente acessíveis e úteis” e, para cumprir este propósito, criou uma série de diretrizes para proporcionar a melhor e mais completa experiência de busca para seus usuários.

Quando seguidas corretamente, os sites podem competir por posições no ranking da primeira página de resultados do Google.

Mas por que aparecer na primeira página do Google é tão importante?

Aparecer na primeira página da SERP (Search Engine Results Page), ou seja, “página de resultados do motor de busca” é fundamental, pois:

  • aparecer na 1º página de resultados gera 34% a mais de cliques para um site — sem necessidade de investir em mídia paga (Advanced Web Ranking);
  • os primeiros 5 resultados da SERP recebem mais de 70% do tráfego orgânico para uma palavra-chave (Moz);
  • o primeiro resultado orgânico do Google recebe uma taxa média de cliques de 28,5% enquanto a segunda e a terceira posição têm, respectivamente, uma taxa de cliques de 15% e 11% (Sistrix).

Sendo assim, as primeiras posições do ranking são tão disputadas porque os usuários mal rolam a página 1 até a metade, quem dirá explorar as demais.

Atualizações do algoritmo do Google

Para entender o que faz um site conseguir posições de destaque no ranking da SERP, é importante entender as grandes atualizações pelas quais os algoritmos do Google passaram e as mudanças na forma de fazer SEO ao longo dos anos.

Entenda o objetivo de cada um:

2003 – Flórida: combater sites de baixa qualidade.

2011 – Panda: punir conteúdos duplicados e de baixa qualidade.

2012 – Penguin: acabar com web spam de otimizações excessivas de conteúdo (keyword stuffing).

2013 – Hummingbird: interpretar o campo semântico da palavra-chave, ampliando as possibilidades de resultados para uma única pesquisa.

2014 – HTTPS SSL Update: tornou o HTTPS um dos fatores de ranqueamento.

2015 – Mobile Friendly Update (priorizar sites amigáveis para dispositivos móveis) e RankBrain (entender o campo semântico e contexto da palavra-chave por meio de um sistema que incorporou a IA no algoritmo do Google).

2017 – Fred: punir sites com baixa qualidade e muita propaganda (pop-ups).

2018 – Medic Update: focado em sites com foco em saúde, finanças, entre outras, priorizando conteúdos criados por autoridades confiáveis dos setores.

2019 – Bert (permitiu adaptação das buscas à linguagem humana) e Core Updates (ocorrem desde 2017 com foco em atualizações significativas do algoritmo cujo foco é melhorar a experiência de busca dos usuários no Google).

Todos os anos, o Core Updates é atualizado — mais de uma vez por ano.

Como funciona o ranking do Google?

O Google organiza as informações com base em diversos fatores de ranqueamento, desde aspectos técnicos até a qualidade do conteúdo em si.

De forma resumida, os sistemas de classificação do Google interpretam a “pergunta” do usuário por meio de algoritmos avançados, quase instantaneamente, e mostram diversos tipos de conteúdos (vídeos, imagens, blogs, etc.) no índice da busca.

O resultado é consequência de uma análise ampla de tudo que há disponível em seu gigantesco banco de dados — segundo a própria empresa, o Índice da Pesquisa Google abrange centenas de bilhões de páginas online.

Após examinar os conteúdos que correspondem à intenção do usuário, com base em seus critérios de classificação, o Google escolhe a ordem com base em:

  • relevância e qualidade do conteúdo: abrangência, originalidade e palavras-chave;
  • experiência do usuário (UX): velocidade de carregamento da página, responsividade móvel, usabilidade e navegação, tempo de permanência e taxa de rejeição;
  • E-E-A-T: experiência, expertise, autoridade e confiabilidade do site;
  • backlinks: outros sites relevantes que referênciam a marca com ou sem link (ex.: Agência Mutum);
  • contexto e personalização: localização para buscas locais, histórico de buscas e idiomas;
  • SEO: on-page, off-page e técnico.

Ao seguir as diretrizes disponíveis no Core Web Vitals, o Google recompensa os sites com posições de destaque na SERP.

Quais tipos de conteúdo disputam a primeira posição dos resultados de pesquisa do Google?

Com o anúncio sobre a indexação de posts públicos do Instagram no Google, as empresas perceberam que seus artigos de blog disputam posições com conteúdos de diversas redes sociais, como LinkedIn e TikTok.

Entretanto, não é novidade alguma que o buscador recomenda o formato mais adequado para cada pesquisa.

A depender da intencionalidade, imagens são recomendadas antes de textos, vídeos aparecem como principal resultado ou uma lista de lojas físicas cadastradas no Google Meu Megócio (Google My Business, também conhecido como GMB) é sugerida.

Isso porque existem diversos tipos de SEO, incluindo:

  • SEO para Youtube;
  • SEO para Redes Sociais;
  • SEO para imagens;
  • SEO local;
  • SEO para e-commerce;
  • SEO para Dispositivos Móveis ou Mobile SEO.

Desse modo, todas as estratégias de otimização para os mecanismos de busca, independente do canal de comunicação, devem estar alinhadas na nova era de SEO multimodal; de forma que os conteúdos B2B criem uma grande teia interconectada chamada de “Search Orchestration”.

Afinal, para que serve o SEO?

Antes de abordar técnicas, é necessário entender o objetivo do SEO para que a estratégia da sua empresa seja assertiva e realista.

Segundo o próprio Google, a finalidade primordial do SEO é, como já explicado, ajudar os mecanismos de pesquisa a entender o conteúdo para que os usuários possam encontrar seu site quando pertinente.

Consequentemente, quando a otimização é bem-feita, o site recebe mais tráfego orgânico, o que aumenta as chances de futuras conversões.

Todavia, é importante destacar que a função do SEO não é aumentar o número de vendas diretamente, mas pode influenciar de maneira significativa nesta meta comercial.

Então, pode-se concluir que o SEO cria condições mais favoráveis para que um site cresça de maneira sustentável e competitiva.

SEO vs. Mídia paga

Vale reforçar que o SEO pode ser entendido como um método para a aquisição exclusiva de tráfego orgânico.

Portanto, não envolve anúncios e links patrocinados — tráfego pago — ou estratégias de PPC (Pay Per Click) ou Marketing de Pagamento por Clique.

Comparação das vantagens e desvantagens do SEO e da mídia paga

A maior vantagem da mídia paga é a sua segmentação ultrapersonalizada, pois o Meta Ads, por exemplo, oferece funcionalidades para que os anúncios atinjam usuários extremamente específicos.

Isso não significa que não é possível segmentar, ou até mesmo nichar, conteúdos no SEO. Entretanto, as chances de atingir pessoas que desejam apenas tirar uma dúvida rápida é mais provável do que em uma campanha patrocinada.

Investir em anúncios também permite conquistar resultados mais rápidos, como gerar leads prontos para comprar por meio de uma campanha que está performando há pouco tempo.

Por outro lado, o SEO promove resultados sustentáveis a longo prazo. Ou seja, um conteúdo de qualidade tem uma “vida-útil” mais longa do que uma peça criativa de uma campanha publicitária — com a devida otimização periódica, um texto bem-feito pode entregar ganhos em várias frentes durante anos.

ADENDO: é possível ranquear rapidamente no Google (a depender de fatores diversos, como o volume e a dificuldade da palavra-chave, qualidade do conteúdo, autoridade de domínio do site, estrutura técnica nos conformes, etc.).

Como o SEO funciona?

Como a ferramenta de busca do Google atua com base em palavras-chave, o SEO utiliza-se delas para direcionar suas ações.

Ainda que envolva uma série de práticas e conhecimentos plurilaterais, é possível afirmar que a pesquisa de palavras-chave (keyword research) é a parte mais importante de uma estratégia de SEO.

Afinal, ao entender quais termos e frases os usuários usam para pesquisar produtos, serviços ou informações relacionadas ao site, o processo de otimização é direcionado de maneira assertiva.

Além da pesquisa de palavras-chave, o SEO envolve:

  • estrutura e aspectos técnicos do site;
  • otimização dentro e fora das página;
  • experiência do usuário (UX);
  • conteúdo de qualidade;
  • análise e monitoramento contínuos.

Entenda a fundo cada elemento que compõe o SEO:

Pesquisa de palavras-chave

É possível interpretar a pesquisa de palavras-chave como o ponto de partida de qualquer estratégia de SEO.

Consiste em descobrir quais termos, perguntas ou expressões as pessoas digitam no Google quando buscam informações, produtos ou serviços relacionados ao tema de um site.

Tipos de palavras-chave em SEO

Em SEO, as palavras-chave (keywords) são classificadas de acordo com:

1. Intenção de busca
IntençãoObjetivoExemplo de busca online
NavegacionalEncontrar um site específico“Agência Mutum”
InformativaObter uma resposta para uma dúvida ampla ou específica“Como funciona uma consultoria de marketing digital B2B?” 
ComercialComparar produtos ou serviços“Melhores serviços de marketing B2B para empresas brasileiras”
TransacionalRealizar uma compra ou ação“Contratar serviços de marketing B2B
2. Volume de busca
CaracterísticasHead-tail keywords Middle-tail keywordsLong-tail keywords 
SignificadoPalavras-chave de cauda curtaPalavra-chave de cauda médiaPalavras-chave de cauda longa
DefiniçãoFrases curtas e amplas (genéricas), formada por 1 a 3 palavrasFrases intermediárias, com 3 a 4 palavrasFrases específicas e detalhadas, formada por mais de 4 palavras
Exemplo“Marketing”Inbound Marketing B2BEstratégias de marketing para empresas de tecnologia
Volume de buscaAlto (ex.: +25k de buscas no mês)Moderado (ex.: 500 a 5k de buscas no mês)Baixo a moderado (ex.: de 50 a 1k de buscas no mês)
Dificuldade de ranqueamentoDifícil, exigindo uma autoridade de domínio (DA) altaMédia, mas facilitada para marcas estabelecidas no seu mercado de atuação ou nichadasFácil, especialmente para sites nichados com temas específicos
ConcorrênciaAltíssima, sendo que sites consolidados dominam determinadas palavras-chaveMédia, mas sites com DA (autoridade de domínio alta) dominam determinadas palavras-chaveBaixa a média, fornecendo oportunidades para sites novos
Taxa de conversãoBaixa, pois, em muitos casos, o usuários está fazendo uma consulta informativaBaixa, porém a intenção de busca é mais clara, simplificando o processo de conversãoAlta, pois a busca é mais direcionada e precisa, demonstrando intenções claras
Etapa do funilTopo de funil (TOFU)Meio de funil (MOFU)Meio e fundo de funil (MOFU e BOFU)
EstratégiaAtrair uma ampla quantidade de tráfegoEquilibrar geração de tráfego e qualificação de leadsAumentar as conversões de uma página de vendas
3. Dificuldade de ranqueamento
Tipo de palavra-chaveDificuldade de ranqueamentoCaracterísticasAplicaçãoIndicação de uso
High-difficulty keyword (palavra-chave de dificuldade alta)Difícil de ranquearHead-tail keywords (1 a 3 palavras)Alta concorrênciaIntenção de busca genéricaEstratégias de brandingMarcas consolidadas ou com backlinks robustos
Low-difficulty keyword (palavra-chave de dificuldade baixa) Fácil de ranquearLong-tail keyword (mais de 3 palavras)Baixa concorrênciaIntenção de busca específicaConteúdos focados em conversãoSites novos ou com baixa autoridade
4. Formato
  • Palavra única: “agência”.
  • Frase: “agência de marketing B2B ”.
  • Pergunta: “qual é a melhor agência de marketing B2B do Brasil?”
5. Latent Semantic Indexing (LSI)

São termos semanticamente relacionados ao tema principal do site. Ou seja, complementam a estratégia de palavras-chave principal.

Criar um campo semântico é importante, pois ajuda os mecanismos de busca a entender o contexto e a profundidade do conteúdo do seu site, melhorando a relevância e ranqueamento das páginas dele.

Além dessas, existem:

  •  keywords de marca: palavras-chave que levam o nome da marca, como “notebook Apple”;
  • keywords negativas: palavras-chave usadas em campanhas de links patrocinados para filtrar buscas irrelevantes;
  • keywords locais: palavras-chave que incluem geolocalização, como “agência de marketing B2B em São Paulo”.

O profissional de SEO analisa as palavras-chave para entender o comportamento do público-alvo e identificar quais delas têm maior volume de busca, nível de concorrência e, principalmente, intenção — o usuário quer aprender algo? Quer comprar um produto? Precisa encontrar um serviço na região? Está curioso sobre uma marca?

Com base no que for mais relevante para os objetivos do site e do negócio, a estratégia de palavras-chave é traçada para que gere resultados palpáveis.

Micro-momentos no Google

Tão importante quanto identificar a intenção de busca, é entender os micro-momentos da jornada do cliente.

O termo, criado em 2015 por Sridhar Ramaswamy, vice-presidente sênior de Ads do Google, representa os instantes em que o usuário recorre a uma busca para resolver uma necessidade imediata — seja para saber, ir, fazer ou comprar.

Tipos de micro-momentos na jornada do usuário

Os micro-momentos podem ser divididos em: 

  • I want to know — eu quero saber/conhecer.
  • I want to go — eu quero ir.
  • I want to buy — eu quero comprar.
  • I want to do — eu quero fazer.

São decisivos porque conectam a motivação do usuário à sua próxima ação de modo que, a empresa quem consegue antecipar-se, conquista vantagem competitiva no funil de decisão.

Micro-momentos em SEO B2B

No contexto do SEO B2B, compreender os micro-momentos do Google é entender o tempo exato em que o lead corporativo busca soluções, referências ou validações. 

Empresas que mapeiam e otimizam conteúdos com base nos gatilhos de comportamento do consumidor digital conseguem estar presentes de forma estratégica na mente do cliente em tempo real, reforçando a autoridade da marca e encurtando o ciclo de conversão.

Canibalização de palavras-chave

Durante a seleção dos termos mais relevantes para o site e criação de conteúdo, é importante tomar cuidado para evitar a canibalização de palavras-chave.

Ela acontece quando duas ou mais páginas de um mesmo site competem entre si nos resultados do Google por uma mesma palavra-chave ou intenção de busca.

Este tipo de erro causa confusão tanto para o algoritmo quanto para o usuário, enfraquecendo o potencial de ranqueamento e prejudicando o desempenho orgânico como um todo.

Como evitar a canibalização de palavras-chave no site?

Para evitar que o tráfego orgânico seja prejudicado pela canibalização de keywords é importante planejar uma estratégia de topic cluster coerente.

Consiste em organizar o conteúdo do site em torno de um tema central (pillar) e subtemas interligados (clusters).

Em vez de criar vários artigos dispersos sobre o mesmo assunto — o que gera canibalização e dispersão de autoridade — a metodologia de clusters de tópicos estrutura o conteúdo de forma lógica e hierárquica. 

Dessa forma, o Google entende com clareza qual página é a mais relevante para cada palavra-chave, fortalecendo a performance orgânica do domínio como um todo.

Como funciona a estratégia de topic cluster em SEO?

O método funciona por meio de 3 pilares principais:

  • Pillar page.
  • Clusters.
  • Links internos.

A pillar page atua como o eixo central da estratégia de conteúdo.

Trata-se de uma página robusta e estrategicamente otimizada para uma palavra-chave principal (head tail), a qual aborda um tema de forma abrangente e serve como ponto de autoridade para o Google e para o leitor. 

Já as clusters (ou páginas satélites) aprofundam tópicos específicos relacionados à pillar page, utilizando palavras-chave middle e long-tail

Cada uma delas trata de um subtema, linkando para a página principal e recebendo links de volta, criando uma prática de interlinking estratégico que distribui relevância e fortalece o conjunto de forma hierárquica. 

ADENDO: a arquitetura de topic cluster não apenas previne a canibalização de palavras-chave, como também aumenta o tempo de navegação, melhora a rastreabilidade e reforça a autoridade temática, posicionando o site como uma referência sólida dentro do seu nicho de atuação.

SEO on-page

O SEO on-page (dentro da página) são estratégias de otimização aplicadas diretamente no site, como:

  • melhoria de conteúdo;
  • ajustes nas meta tags;
  • aprimoramento na estrutura hierárquica;
  • otimização do tempo de carregamento de imagens.

O objetivo é aprimorar a visibilidade do site, das publicações do blog e de outras páginas relacionadas à sua empresa dentro dos mecanismos de pesquisa.

Quais as práticas de otimização SEO on-page?

As práticas de SEO on-page envolvem a otimização de: 

Heading tags

As heading tags (H1 a H6) são usadas para organizar e estruturar o conteúdo da página. 

O H1, conhecido como título principal, é uma marcação HTML usada para indicar o título mais importante da página. Geralmente, o texto marcado como “<h1>” é exibido em um tamanho de fonte maior e resume o conteúdo.

Deve ser otimizado para os mecanismos de busca por meio de palavras-chave relevantes — de prefência, a keyword principal deve ser a primeira do título.

Imagem ilustrativa de uma tag H1 dentro de um texto otimizado para SEO corretamente.

O H1 é seguido por H2 como os subtítulos e assim por diante, indicando a hierarquia do conteúdo.

As tags de subtítulos são importantes para organizar o conteúdo de uma maneira que seja fácil de entender para os visitantes e também para os mecanismos de busca. 

Os cabeçalhos HTML, como “<h2>” e “<h3>”, por exemplo, são ferramentas essenciais para essa organização. 

O H2 é o subtítulo ou o título de nível 2 em um texto, sendo usado para subdividir o conteúdo principal em seções menores.

Já o H3 é o título de nível 3, sendo usado para subdividir ainda mais o conteúdo dentro das seções marcadas com H2. 

A mesma lógica é aplicada ao utilizar tags “<h4>”, “<h5>” e  “<h6>”.

Imagem ilustrativa de uma tag H2 e H3 dentro de um texto otimizado para SEO corretamente.

As heading tags, além de criar uma estrutura lógica para os usuários, também ajudam os mecanismos de busca a entender a hierarquia e importância do conteúdo da página.

Meta título/meta title

A meta título é o título da página que aparece na SERP após uma busca online. 

Como é um importante fator de ranqueamento e elemento determinante para fazer o usuário acessar a página, deve conter a palavra-chave principal, ser altamente chamativa e ter entre 40 a 60 caracteres. 

Meta descrição/meta description
Imagem ilustrativa do que é uma meta descrição.

A meta descrição é um pequeno resumo que aparece abaixo do título dos conteúdos que você procura nos mecanismo de pesquisa. 

Não é um fator de ranqueamento, porém uma description bem elaborada deve ser informativa e incentivar os usuários a clicarem na página para obter mais informações do assunto buscado por meio de uma CTA (Call to Action ou, em português, chamada para ação).

ADENDO: é possível trabalhar palavras-chave secundárias na meta description.

URLs
Imagem ilustrativa indicando o que é e a posição da URL dentro de uma página.

As URLs devem ser amigáveis, claras e descritivas para facilitar a compreensão do conteúdo da página tanto para quem está procurando sobre o assunto abordado no texto quanto para os mecanismos de busca identificarem o seu site. 

É preciso que a URL siga uma estrutura lógica para clareza semântica, melhor desempenho em SEO e facilidade de navegação.

Assim como as heading tags, a URL deve seguir uma hierarquia que reflita a posição da página dentro do site.

Slug

Além disso, incluir palavras-chave relevantes no slug (parte de uma URL que descreve o conteúdo da página) pode melhorar a relevância da página para determinadas consultas de pesquisa.

Exemplo: “https://agenciamutum.com/servicos-de-marketing-b2b/seo”.

Imagens

Otimizar imagens é importante para reduzir o tempo de carregamento e manter o desempenho da página. 

O SEO para imagens exige o arquivo em formato Webp com tamanho máximo de de 100 KB.

Além disso, incluir texto alternativo (alt text ou somente atributo “alt”) descritivo nas imagens não apenas beneficia usuários com deficiência visual, mas também fornece informações adicionais aos motores de busca sobre o conteúdo da imagem.

ADENDO: o Google beneficia sites que prezam por acessibilidade.

EEAT (Experience, Expertise, Authoritativeness e Trustworthiness)

O conceito EAAT (Experiência, Expertise, Autoridade e Confiabilidade, em português) destaca a importância de um conteúdo criado por uma pessoa realmente apta para tratar dos assuntos do blog.

Para a otimização de SEO, é importante apresentar informações precisas e pautadas em dados, vinculando-as a fontes confiáveis e destacando o know-how da empresa ou autor do texto para que o seu conteúdo tenha mais ranqueamento nos sites de pesquisa.

Além disso, marcas que abordam temas delicados, que se enquadram na categoria YMYL (Your Money, Your Life) — conteúdos sensíveis (religião, notícias, eventos, leis, saúde, finanças, segurança, etnia, identidade de gênero, etc.) — precisam ser ainda mais cautelosos em suas abordagens.

Isso porque esses sites têm critérios maiores pelo Google para ranquear, pois afetam diretamente a vida dos usuários fora da internet.

Linkagem interna

A linkagem interna faz parte da do link building (construção de links) do site, um elemento fundamental para aumentar:

  • autoridade de domínio (Domain Authority ou DA);
  • autoridade de página (Page Authority ou PA).

Quanto mais alto, maiores as chances do Google recomendar o conteúdo e mantê-lo nas primeiras posições dos resultados de pesquisa.

No geral, a linkagem interna permite que as páginas cresçam seu PA mais rapidamente, pois, quando uma se destaca, as outras página linkadas a ela também são beneficiadas junto a homepage.

Link juice

O link juice é define justamente o benefício/autoridade que um link passa de uma página para outra.

De forma prática, o link de uma pillar page com alta autoridade transfere uma parte dessa autoridade para o link de suas páginas satélites, aumentando a relevância delas nos mecanismos de busca.

Tag canônica/Canonical tag

Tags canônicas são marcações HTML (<link rel=”canonical”>) que indicam a para os motores de busca qual versão de uma página da web é a preferida quando há muitos semelhantes, ajudando a resolver problemas de conteúdo duplicado.

O uso de canonical tags é muito comum no contexto de e-commerces, em que as páginas de um produto tem variações muito sutis de um link para o outro — como a cor, sabor, tamanho, quantidade, etc.

É importante utilizá-la corretamente para que o Google não “desperdice” a autoridade em múltiplas páginas, fortalecendo a URL principal.

SEO off-page 

O SEO off-page envolve tudo o que acontece fora das páginas do site que fortalece a autoridade e a relevância dele nos mecanismos de busca, ou seja:

  • matérias jornalísticas que mencionam a marca ou um dado de mercado compartilhado no site dela (relatórios, infográficos, etc.);
  • marcações e citações espontâneas do perfil da marca em redes sociais;
  • artigos que citam o nome da marca (com ou sem link para o site);
  • backlinks estratégicos em sites de autoridade do seu setor;
  • reviews e avaliações em plataformas como Google Meu Negócio (GMB), Reclame Aqui e mídias sociais;
  • participação em podcasts, webinars e eventos com divulgação da marca;
  • guest posts em blogs relevantes para seu público.

Essas ações sinalizam aos buscadores que sua marca é referência no seu setor em que atua, aumentando sua visibilidade e credibilidade organicamente.

As principais formas de SEO off-page envolvem backlinks e digital PR. 

Backlinks

Uma das estratégias mais usadas no SEO off-page são os backlinks. 

Backlinks são links fornecidos em um texto que leva o leitor para uma página de outro site.

Vale reforçar que é preciso que o site que fornece o backlink seja uma fonte confiável e relevante para o seu segmento, ou seja, esteja relacionado com o seu produto ou serviço de forma realmente relevante.

Dessa forma, os mecanismos de busca interpretam essa referência como um indicativo da qualidade da página mencionada no link considerando uma recomendação confiável de outro site.

Além disso, é imprescindível que o backlink seja conquistado de forma orgânica, pois os mecanismos de busca sabem identificar quando é artificialmente adquirido.

Os riscos de praticar link farming no seu site

Link farming, ou compra de links, é uma prática ruim classificada como Black Hat SEO e viola diretamente as diretrizes dos mecanismos de busca.

O Google identifica que o backlink é artificial através de padrões como:

  • perfis de links anormais (exemplo: muitos backlinks recebidos de sites irrelevantes ou de baixa autoridade);
  • ausência de tráfego orgânico referente aos links;
  • domínios suspeitos em redes de PBNs (Private Blog Networks).

As penalidades podem incluir:

  • desindexação parcial ou total do site;
  • queda drástica no ranking de pesquisa;
  • perda de autoridade de domínio.

Aviso Mutum: não pratique, de forma alguma, a compra de links!

Uma estratégia de conteúdo que prioriza a criação de artigos realmente informativos, úteis e relevantes naturalmente atrai backlinks legítimos, consolidando a autoridade do site a longo prazo.

Digital PR

O Digital PR (Relações Públicas Digitais) é uma estratégia fundamental para o SEO off-page, pois atua na construção da autoridade e visibilidade da marca de forma orgânica e contextual.

Diferente de métodos artificiais, o Digital PR busca conquistar menções e backlinks em veículos de imprensa, portais especializados e sites de influência, posicionando a marca como referência em seu segmento.

Essas menções, quando publicadas em fontes jornalísticas relevantes e com alto domínio de autoridade, funcionam como “selos de credibilidade” para os mecanismos de busca e, desse modo, elevam não apenas o ranking do site, mas também a confiança dos usuários.

Além disso, o Digital PR gera tráfego qualificado a partir dessas fontes autorizadas, criando um ciclo virtuoso: a visibilidade midiática fortalece o SEO, que, por sua vez, atrai mais oportunidades de divulgação. 

Dessa forma, a estratégia consolida a reputação digital da marca de maneira sustentável e alinhada às diretrizes de qualidade dos mecanismos de busca.

Estratégia de Digital PR

A estratégia mais eficaz de Digital PR é transformar sua marca em uma fonte primária de dados para o seu setor. 

Quando sua empresa gera pesquisas originais, relatórios setoriais ou análises de tendências exclusivas, ela deixa de ser apenas um participante do mercado para se tornar uma referência consultiva.

Esses dados, quando estrategicamente compartilhados em formatos como white papers, infográficos ou estudos anuais, geram naturalmente citações para jornalistas, especialistas e influenciadores corporativos. 

Além disso, uma marca com esse tipo de relevância consegue que veículos midiáticos, portais especializados e até concorrentes a mencionem como fonte em artigos, reportagens e análises, gerando:

  • backlinks de alta autoridade em contextos naturalmente relevantes;
  • menções orgânicas que reforçam o E-E-A-T;
  • visibilidade nacional por meio de plataformas editoriais de alto prestígio.

Ou seja, ser uma marca que gera dados de mercado é essencial para posicioná-la na frente da concorrência de maneira vantajosa.

Outras práticas de otimização de SEO off-page

Comentários: participar de discussões e comentar em outras publicações relevantes, incluindo um link para o seu site, pode gerar backlinks e aumentar a visibilidade do seu conteúdo. Porém, lembre-se de contribuir de forma significativa para a conversa.

Redes sociais: a presença ativa em redes sociais não apenas aumenta a visibilidade do seu site, mas também pode gerar compartilhamentos e interações que contribuem para o SEO off-page, atraindo tráfego para o seu site e melhorando a conscientização da marca (awareness). 

Menções à marca: quando sua empresa é mencionada em outros sites, mesmo sem um backlink, isso ainda pode contribuir para a percepção positiva e autoridade de marca, pois as menções também são vistas de forma valiosa para os mecanismos de busca.

SEO técnico

O SEO técnico é um aspecto fundamental para que o site seja ranqueado corretamente nos buscadores. 

Por meio de técnicas de programação, torna a página mais indexável e rastreável para os bots do Google, além de proporcionar uma experiência de usuário fluida por meio de um carregamento rápido, por exemplo.

Esta vertente do SEO permite cumprir os Core Web Vitals, como:

  • LCP (Largest Contentful Paint): maior renderização de conteúdo – mede o desempenho do carregamento de uma página por meio do tempo de carregamento do maior conteúdo dela → tempo ideal: até 2.5s.
  • FID (First Input Delay): atraso da primeira entrada – mede a interatividade do usuário com a página, ou seja, o tempo que o usuário demora para fazer a primeira ação dentro da página → tempo ideal: até 100ms 
  • CLS (Cumulative Layout Shift): mudança cumulativa de layout – mede a estabilidade visual de uma página por meio mudanças no layout que ocorrem com reorganizações da tela → tempo ideal: até 0.1.

Além desses, ainda existem:

  • FCP (First Contentful Paint) ;
  • SI (Speed Index);
  • TBT (Total Blocking Time);
  • CLS (Cumulative Layout Shift).

Todos essas métricas de desempenho técnico são medidas e pontuadas pela ferramenta PageSpeed Insights do próprio Google.

O que engloba o SEO técnico?

O SEO técnico engloba a otimização da estrutura de um site, envolvendo: 

  • correção de erros de código;
  • criação de sitemaps (mapas do site);
  • configuração de redirecionamentos e URLs canônicas;
  • aprimoração da segurança do site;
  • aceleração da velocidade de carregamento das páginas.

Explore alguns elementos presentes nas estruturas internas de uma página que podem ser otimizados:

Sitemap: documento que lista todas as páginas do site, data da última modificação, descrições e a frequência de atualização. O sitemap auxilia os buscadores a indexarem as URLs de forma mais eficiente.

Robots.txt: arquivo que fornece instruções legíveis pelos mecanismos de busca e descreve quais páginas do site não devem ser rastreadas, como arquivos de script, estilos e formulários de login.

Responsividade: os buscadores estão priorizando sites com designs responsivos e que adotam a abordagem mobile first em sua programação. As diversas opções de usabilidade e carregamento eficiente das páginas em dispositivos móveis contribuem para o ranqueamento do site nas páginas de pesquisa.

Experiência do usuário (UX): a experiência do usuário no site é uma das práticas mais importante, uma vez que os buscadores priorizam sites que oferecem melhor navegação aos usuários em busca de informações relevantes.

Velocidade: a velocidade adequada de carregamento é outra prática indispensável, que faz parte da experiência do usuário. Os motores de busca consideram a rapidez de carregamento como um diferencial, contribuindo para a relevância do site devido ao fenômeno de “imediatismo digital” — o qual reflete o comportamento moderno do uso da internet.

Monitoramento do site: realizar testes regulares e monitorar as páginas são práticas essenciais para identificar problemas de usabilidade, conteúdos duplicados, links quebrados, velocidade e outros fatores que podem prejudicar o ranqueamento da página.

Além disso, o SEO técnico também cuida da estruturação inteligente de URLs para que todas sejam limpas, descritivas e hierárquicas, facilitando o rastreamento dos bots

Para combater a duplicação de conteúdos e concentrar a autoridade de páginas similares em uma única URL preferencial, o desenvolvedor de SEO utiliza tags canônicas no código para indicar a versão principal de um texto.

Qual é a diferença entre SEO On-page, SEO Off-page e Técnico?

O SEO on-page envolve otimizações dentro do seu site, o que inclui melhorar conteúdo, títulos, URLs e meta-descrições para tornar as páginas relevantes tanto para usuários quanto para os mecanismos de busca.

Já o SEO off-page acontece fora do seu site e tem como foco construir autoridade por meio de backlinks de sites relevantes e menções na mídia para ganhar credibilidade (aumento no DA) no Google.

Por fim, o SEO técnico permite o rastreamento eficiente, cuidando da velocidade de carregamento, estruturação de dados, mobile-friendliness e segurança (HTTPS), permitindo que o site seja interpretado corretamente.

O que são práticas black hat, gray hat e white hat?

Como mencionado, comprar links é uma prática de Black Hat SEO, mas afinal, o que isso significa?

Estas expressões, derivadas dos filmes de faroeste, categorizam as táticas de otimização baseadas em sua conformidade com as diretrizes dos mecanismos de busca.

O White Hat SEO inclui todas as práticas que seguem estritamente as diretrizes do Google, focando na experiência do usuário em primeiro lugar.

O Gray Hat SEO inclui práticas que não são explicitamente proibidas ou que estão na fronteira da ética, se aproveitando de brechas nas regras dos buscadores. Mas ainda que utilize técnicas que estão em uma área cinzenta, praticá-lo envolve riscos desnecessários de punições severas.

O Black Hat SEO inclui técnicas agressivas de manipulação dos algoritmos do Google que violam as diretrizes dos mecanismos de busca para tentar obter rankings elevados de forma rápida e artificial.

Sabia mais em “tudo o que sua empresa precisa saber sobre técnicas de Black Hat e White Hat no Google“!

Tipos de SEO

É importante entender que o SEO não serve só para o Google.

Na verdade, para atender o atual ecossistema digital fragmentado, o SEO é multimodal, ou seja, adapta-se estrategicamente a diferentes plataformas e comportamentos de busca. 

Como cada plataforma tornou-se um mecanismo de pesquisa próprio, com algoritmos, regras e audiências específicas, é necessário uma abordagem segmentada.

Assim, as estratégias de otimização devem ser adaptadas para atender as diversas preferências de consulta e consumo de conteúdo.

Diante desse cenário, surgem especializações como SEO para redes sociais, YouTube, buscas locais e, mais recentemente, otimização para ferramentas de IA. 

Compreender e implementar essas variações é essencial para que sua marca seja encontrada independentemente da plataforma que o público esteja procurando.

SEO para redes sociais

Refere-se à otimização de perfis e conteúdos para a busca interna de plataformas como Instagram, LinkedIn, entre outras. 

O SEO para redes sociais inclui o uso estratégico de palavras-chave no nome de usuário, biografia, legendas e hashtags, além da criação de conteúdos formatados nativamente para cada rede, aumentando a descoberta orgânica.

SEO para YouTube

Como a segunda maior plataforma de busca do mundo, exige otimização específica. 

O SEO para YouTube envolve títulos descritivos com palavras-chave, descrições detalhadas com timestamps (registros de momentos específicos nas minutagens do vídeo), a criação de capítulos nos vídeos e o uso de tags relevantes são fundamentais para rankear tanto no YouTube quanto nos resultados do Google Vídeos.

SEO para imagens

Embora frequentemente negligenciado, o SEO para imagens é um pilar essencial para a estratégia de conteúdo. 

Quando otimizadas corretamente, as imagens não apenas enriquecem a experiência do usuário e aumentam o tempo de permanência na página, mas também se tornam poderosas fontes de tráfego orgânico através do Google Imagens e de pesquisas visuais em plataformas como o Pinterest.

A otimização envolve uma combinação estratégica de elementos técnicos e descritivos que permitem aos mecanismos de busca compreender e valorizar seu conteúdo visual, transformando-o em uma oportunidade concreta de visibilidade e engajamento.

SEO local

É crucial para negócios com presença física. 

Envolve otimizar e manter consistência nas listings (como Google Meu Negócio), gerenciar avaliações, inserir informações de NAP (Nome, Endereço, Telefone) no site e criar conteúdo com referências geográficas para atrair clientes próximos no momento da busca.

SEO para IA

Com o crescimento de assistentes de IA e ferramentas como ChatGPT, o SEO expandiu-se com uma nova frente fundamental na era da IA generativa: o GEO (Generative Engine Optimization).

O GEO busca otimizar conteúdos para ser citado também como fonte pelas IAs e LLMs (Large Langue Models). 

A estratégia inclui estruturar informações em formato de perguntas e respostas, adotar schema markup (dados estruturados) e priorizar autoridade e confiabilidade (E-E-A-T) para ser selecionado como resposta sintetizada — inclusive na própria IA Overview do Google.

ADENDO: os tipos de otimização SEO que sua empresa precisará investir depende do seu modelo de negócio, formato de atuação e público-alvo.

Como diminuir o custo por lead com SEO

Em termos de influência nos resultados gerais do marketing digital, o SEO pode ser um fator que determina o sucesso de uma estratégia.

Quando combinado com outras estratégias de Inbound Marketing e mídia paga, o SEO ajuda a aumentar a eficácia global das campanhas e diminuir o custo por lead (CPL).

Isso acontece porque, ao estruturar conteúdos alinhados à intenção de busca e fortalecer a autoridade de domínio, o SEO reduz a dependência de aquisição paga. 

Desse modo, com a atração de tráfego orgânico qualificado de forma contínua e previsível, sua empresa amplia o volume de leads sem aumentar proporcionalmente o investimento, diluindo o CPL ao longo do tempo e tornando a operação mais sustentável.

SEO empresarial

O SEO empresarial opera em uma lógica de escala, governança e padronização.

A depender do nível de complexidade da organização, envolve auditorias técnicas contínuas, gestão robusta de taxonomias, versionamento de ambientes, orquestração entre múltiplas plataformas de comunicação (SEO multimodal) e integração com stacks avançadas — conjuntos robustos e modernos de tecnologias com foco em escalabilidade, performance e funcionalidades variadas — de analytics

O objetivo é construir um ecossistema orgânico resiliente, capaz de sustentar URLs de forma eficiente enquanto preserva consistência semântica, arquitetura escalável e governança editorial.

Além disso, o SEO empresarial incorpora uma lógica de growth (crescimento) composto, em que conteúdo, tecnologia e produto digital trabalham de forma sinérgica. 

Estratégias como topic clusters corporativos, conteúdos parametrizados em larga escala, páginas dinâmicas orientadas a intenção e frameworks de linkagem interna controlada permitem profundidade semântica e tráfego qualificado contínuo para múltiplos segmentos de público. 

Em paralelo, o uso de dashboards executivos, modelos de atribuição híbrida e indicadores de maturidade orgânica permite decisões orientadas por dados e acelera a geração de demanda B2B.

SEO para B2B

O SEO para B2B foca em atrair empresas ao invés de consumidores finais. 

No contexto business-to-business, a estratégia prioriza palavras-chave de alto valor comercial e, geralmente, baixo volume de buscas, relacionadas ao processo de compra corporativo.

Como o público-alvo é especializado, o processo até a venda é complexo, envolvendo decisões com múltiplos stakeholders (partes atingidas pela marca). 

Desse modo, uma estratégia de SEO genérica, focado em volume bruto de tráfego, falha em atrair o lead corporativo qualificado com real potencial de fechar negócio com a sua empresa.

Além disso, o conteúdo precisa demonstrar expertise e ser otimizado para a jornada de compra B2B, a qual envolve um ciclo de vendas longo, também refletindo as etapas de complexidades do funil de marketing.

Alcance as primeiras posições do Google e transforme seu tráfego orgânico em oportunidades reais de negócio

Agora que você entendeu como o SEO é uma das principais estratégias de marketing digital para aumentar o tráfego orgânico e a visibilidade de um site, é importante investir em um time especialista em empresas que vendem para outras empresas.

A Mutum é uma agência de marketing consultiva, expert em mercado B2B, com profundo conhecimento em SEO estratégico que gera resultados reais.

A Agência Mutum não apenas aumenta seu tráfego orgânico, como também constrói sua autoridade digital com as melhores práticas de SEO (apenas White Hat) para o seu site crescer de maneira sustentável.
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